Pasta da Integração Nacional não irá para o PMDB

PMDB do vice-presidente Michel Temer conta com cinco ministérios e sonha com mais um

A presidente Dilma Rousseff (PT) começou ontem (13) as negociações para a reforma ministerial.

Segundo a Folha de São Paulo, ela teria confidenciado ao vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) que precisa contemplar outros partidos da coalizão (o PTB e o Pros, por exemplo) e por isso não aumentará o número de ministérios do PMDB, que hoje conta com quatro pastas: Minas e Energia, Agricultura, Turismo, Previdência e Aviação Civil.

O partido tem a intenção de conquistar mais uma vaga no primeiro escalão da Esplanada, que seria a ministério da Integração Nacional, até bem pouco tempo sob o comando do PSB, com o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho. O socialista saiu do cargo para seguir o correligionário e presidente da sigla Eduardo Campos, que vai se candidatar a presidente da República.

Dilma deverá contemplar o governador cearense Cid Gomes (CE), aliado de primeira hora. Cogita-se que o seu irmão, Ciro Gomes, será o novo ministro da Saúde, em lugar de Alexandre Padilha (PT) que deverá se candidatar ao governo de São Paulo.

A presidenta quer conquistar 50% dos minutos destinados à propaganda eleitoral em relação aos adversários na próxima disputa eleitoral.

Qual será agora a reação do insaciável PMDB, que esperava aumentar sua coleção de ministérios?