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27/01/2015

POR QUE OS VEREADORES DE CABROBÓ NÃO FALAM MAIS NO CONCURSO PARA A CÂMARA?

Vereadora Suzana Freire (foto) e os colegas da base governista temiam ficar
sem assessores e partiram para uma defesa repentina de um concurso na Câmara

Alguém aí lembra? A última sessão de 2014 da Câmara, no dia 30 de dezembro DE 2014, foi um verdadeiro espetáculo, digno de um Oscar.

Naquela noite foi votada uma mudança no Regimento Interno da Casa, dando total poder à mesa diretora para deliberar sobre escolha, contratação e localização dos assessores parlamentares.

Os vereadores da situação Jorge Cavalcante (PSD), Neguinho Truká (PSD), Avanildo Barros (PP), Suzana Freire (PTB) e Claudenor Novaes (PTB), prontamente se posicionarem contrários ao projeto.

Aperreados, eles temiam retaliação da mesa diretora na redistribuição dos 24 cargos de assessoria. Até então cada vereador tinha o direito de indicar duas pessoas.

Até aí, tudo normal, não fosse a inserção da "tática do concurso". Uma arma encontrada pelos vereadores da base governista para tentar barrar o projeto.

Defender concurso é uma coisa muito boa. Mas teria que ser de verdade e não por casuísmo.

No dia da sessão (30), os vereadores "defensores" do concurso resolveram chamar a população, em especial os jovens, para comparecerem à Câmara e participarem, segundo o aviso, de uma “discussão sobre o tema”.

O convite em carro de som fazia alusão aos benefícios de se trabalhar na Câmara e incentivava os jovens a estudar para o suposto certame.

Suposto, porque ninguém tinha tratado do assunto até esta data, lá na Câmara.

Com a Casa lotada, os vereadores da situação tentaram trazer o tema para a pauta, mostrando a plateia, ávida, é claro, por concurso, trabalho, emprego.

vereador Zé Nilson Novaes (PP) não teve receio de ser mal interpretado e criticou duramente a atitude dos colegas. “Tem vereador aqui que já está com cinco mandatos na casa, foi inclusive presidente e nunca falou em concurso para a Câmara”, disparou.

Foi seguido pelos demais vereadores da oposição Paulo Gonçalves (PT), Barná Russo (PSD), Ramsés Sobreira (PSB). Todos foram unânimes em classificar a atitude dos colegas como “oportunismo”.

E assim terminou a reunião. O projeto não deixou de ser aprovado e os vereadores da situação saíram como "legítimos defensores do concurso público para a Câmara". Os da oposição saíram como vilões.

Passada a reunião, o clima esfriou e as águas começaram a passar embaixo da ponte. Com o passar dos dias, ninguém mais falou em concurso. Nem dentro nem fora da Câmara. O assunto foi esquecido.

Mas por quê?

Simples. A distribuição dos cargos de assessor está sendo feita pela nova mesa com cada vereador, individualmente. E os vereadores da situação não se sentem mais tão prejudicados.

Por isso não tocaram no assunto. Desde que a ideia foi lançada, já ocorreram três sessões e o tema não foi sequer mencionado. Silêncio total.

Ficou claro que toda aquela agitação era apenas um blefe. E que a reunião do dia 30 de dezembro foi um circo. Um show.

Ms como ficam as pessoas que atenderam ao aviso e foram assistir à reunião na esperança de um concurso?

Elas foram usadas e só lhes resta agora procurar os vereadores e cobrar explicações.

Por enquanto, uma coisa é certa: Se tem uma palavra que não se ouve nos corredores da Câmara de Cabrobó é “concurso público”.

3 comentários:

  1. É VERDADE ELES NAO FALARAM MAIS, FISERAM A GENTE DE BESTA.

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    1. Só pensam neles vota quem é besta. Mas 2016 vem ai e não se elege de novo a maioria Deus é mais.

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    2. EU QUE SEI DESSE POVO28/1/15 20:22

      No dia que ouver um concurso na Câmara de Cabrobó pode ir lá dentro e prender todos os vereadores numa camisa de força pois estarão todos loucos agora duvido eles rasgarem dinNEIRO.

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